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A idéia que norteou este trabalho está voltada para a relação das Histórias em Quadrinhos com o processo de alfabetização, um processo muitas vezes que se inicia no seio familiar, pois desde cedo a maioria das crianças tem contato com as Histórias em Quadrinhos. Grande parte dos professores ainda acredita que as Histórias em Quadrinhos não tem influência e nem desperta a curiosidade e a aprendizagem das crianças. É preciso quebrar este mito, e acreditar que as Histórias em Quadrinhos em sala de aula faz um grande diferença na aquisição da escolaridade. Por tanto o problema da pesquisa é: Qual a influência das Histórias em Quadrinho no processo de alfabetização? Examinado a questão acima e o que permeiam o tema central da pesquisa, considero que essa investigação tem por finalidade esclarecer como é a Influência das Histórias em Quadrinhos no Processo de Alfabetização.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

LETRA B

Hoje quase nem postei a letra B, com esse tempo seco não tem saúde que resista, mais aos trancos e barrancos consegui ao menos postar hoje a letra B, amanhã quem sabe com menos dor de cabeça consiga postar mais letras.
B
ELA ESTÁ NA BORBOLETA
NA BARRIGA DO BIDÚ
VEM TAMBÉM NO SEU BIGODE
E NA BOMBA DO BUGU

TEM NA BOCA, TEM NO BEIJO
NO BAÚ E NA BOTINA
NA BATATA, NA BACIA
E NA BONECA DA MENINA.
O Bidú é o que está ganhando um beijo de uma cadelinha, e o Bugu está na letra B maiúscula segurando uma bomba.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

LETRA A

Agora vou apresentar toda minha idéia , de como trabalhar com a Turma da Mônica e seus personagens em sala de aula, vai demorar muito até que eu consiga fazer um fechamento, se é que realmente um dia as minhas idéias tenham fim, por que o Maurício de Souza está sempre inovando.

Começo com a apresentação dos personagens, junto com as letras do alfabeto.

A letra A é a primeira...tenham paciência que um dia consigo chegar no Z. Requer um pouco de trabalho. Mais vale a pena todos os dias postar um pouquinho e quem sabe um dia será útil a vida de alguém, afinal de vez enquando pra me ajudar preparar aula eu procuro em sites e me é de grande ajuda os blogs que encontro por aí, e foram esses blogs que me inspiraram a fazer o meu. Então obrigado a todas as pessoas que também acreditam na minha idéia.

Esse alfabeto fui eu que montei, pois na época ainda fazia magistério e minha mãe era professora da educação infantil, foi tudo feito a mão e pintado, quem tiver mais idéias e um melhor vamos trocar experiências.

A




ELA ESTÁ NO ASTRONAUTA

E NAS ASAS DO AVIÃO

NA ANDORINHA E NO ANJINHO

NA ARARA E NO AZULÃO





É DE ÁGUA, ÁGUIA E ALHO

É DE ABELHA QUE FAZ O MEL

DA ADRIANA, DA ANA PAULA

DA ANINHA E SEU ANEL.
 
(Não sei quem é o autor dos poemas)
 

A sua esquerda na parte de cima tem o Anjinho, no meio o Astronauta e a direita no canto a Aninha que é namorada do Titi.Esses são os personagens com a letra A que na época que eu fiz existia. Hoje devem existir mais com a letra A.
Aproveite o nome dos seus alunos que começam com A e coloque no poema.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através desta pesquisa, pretendeu deixar mais evidente a influência que as histórias em quadrinhos tem no processo de alfabetização, tanto no ambiente alfabetizado, quanto no aprendizado.


A partir de questionários respondidos pelos professores e observações diretas sobre os alunos, foi possível detectar como esta relação vem acontecendo.

Viu-se que as crianças estão expostas desde que nascem a diferentes meios de convivência, sofrendo inúmeras influências, ficando claro que no início de sua formação, é importante que a escola quebre o tabu, sobre os malefícios que os pais acreditam que as histórias em quadrinhos podem trazer.

Ficou evidente que o ambiente alfabetizador precisa ser organizado e assimilado aos hábitos de trabalhos que contribuem para a independência de cada criança, e que é necessário não provocar poluição visual.

Assim sendo, pode-se verificar que ao escolher histórias em quadrinhos, o professor deve familiarizar-se bem com este gênero, e escolher um tema para organizar o ambiente alfabetizador e suas atividades, não deixando de dispor dos demais.

Percebe-se que a escolha da história em quadrinhos Turma da Mônica proporciona um ambiente rico de experiências, que contribuirá para aprendizagem.

Inúmeros estudiosos vêm comprovando a veracidade desta relação da história em quadrinhos com o processo de alfabetização.

Faz-se necessário que os profissionais da educação, reflitam sobre o tipo de envolvimento que os alunos têm com as histórias em quadrinhos da Turma da Mônica.

Deixo para finalizar e nos fazer pensar com uma citação de Vergueiro.

Os quadrinhos não podem ser vistos pela escola como uma espécie de panacéia que atende a todo e qualquer objetivo educacional, como se eles possuíssem alguma característica mágica capaz de transformar pedra em ouro. Pelo contrário, deve-se buscar a integração dos quadrinhos a outras produções das indústrias editoriais, televisão, radiofônica, cinematográfica etc., tratando todos como formas complementares e não como inimigas e adversárias da atenção dos estudantes. (Vergueiro, 2007,p.27).

Observação

Para realizar o meu trabalho, procurei observar as crianças de cinco a seis anos, em idade pré-escolar.


Foi preciso a observação para contribuir e complementar o que foi lido para realizar este trabalho.

Na minha observação pude perceber que os professores tentam utilizar de forma bem planejada os quadrinhos da Turma da Mônica como ferramenta didática e multidisciplinar. Passando assim a deixar os gibis dispostos na escola, ao alcance das crianças, para que elas pudessem sentir o prazer de manusear, sem a obrigação imposta pelo professor.

Com os gibis ao alcance, as crianças passaram a aproveitar seus tempos livres para “verem” os gibis, contarem histórias para os amigos, sem medo de “tentar ler” as ilustrações.

Os professores também passaram a ler gibis, para conhecerem melhor o universo das crianças.

Com o conhecimento de cada personagem da Turma, as crianças passaram a tentar escrever e desenhar a personagem que eles mais gostam.

Algumas crianças passaram a se identificar com alguns personagens, e na hora da brincadeira assumiam o papel deste.

Quando é preciso que as crianças façam escritas espontâneas, elas fazem sem medo, e sempre assimilam a inicial da palavra pedida com a personagem da Turma da Mônica.

Nesse processo de alfabetização, os instrumentos de escrita e leitura são fatores fundamentais desse período que o aluno está sendo submetido a conhecer o mundo a sua volta e o significado das coisas e fatos que lhes são apresentados.

A história em quadrinhos, nesse processo de alfabetização e letramento, é de grande importância, pois além de divertir, esse gènero literário também pode fornecer subsídios para o desenvolvimento da capacidade de análise, interpretação e reflexão do leitor. (Borges, 2007,p.87)

Assim, a história em quadrinhos Turma da Mônica estimulou a imaginação, a criatividade e despertou o interesse pela leitura e escrita; desde cedo ofereceu oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos sobre o mundo aumentando suas criatividades e aguçando sua imaginação.

A sala de aula ficou mais lúdica, descontraída e prazerosa.

Por meio das imagens permitiram que as crianças compreendessem o que estavam lendo ou imaginassem o que poderia estar escrito; a leitura passou a ser expressiva, gerando idéias e proporcionando conhecimentos.

Freire afirma:

Do ponto de vista do uso da linguagem escrita, pode-se dizer que as histórias em quadrinhos têm algumas particularidades que interessam aos educadores, apresentando uma mistura de imagens e textos. A imagem é um instrumento mediador de aprendizagem mito importante e que muitas vezes é subestimado. (Freire, 1990,p.72).

A história em quadrinhos colaborou na alfabetização pelo fato de dirigir indicações que remotam os significados, mesmo sem o conhecimento da palavra escrita.

De acordo com Freire: Do ponto de vista educacional o trabalho pedagógico com histórias em quadrinhos convoca a aplicação de vários conhecimentos e demanda a construção dos outros tantos novos. (Freire,1990, p.60)

A Turma da Mônica, história em quadrinhos, aborda temas cotidianos, de interesse da criança, permitindo a criança a se reconhecer no personagem e se ver em situações semelhantes de sua própria vida, tornando-se para um produto da imaginação.
 

METODOLOGIA

Apresentarei os procedimentos que utilizei para o desenvolvimento deste trabalho.


Aproveitei o projeto da Turma da Mônica utilizado na escola em que atuo para realizar minha pesquisa sobre a importância das histórias em quadrinhos na alfabetização de crianças no último estágio da Educação infantil.

Para coletas de dados realizei questionários com os professores, para refletimos sobre o trabalho na sala de aula. Observei o comportamento, as expectativas e as atitudes das crianças durante os momentos de história e atividades com a “Turma da Mônica

Como se dá a inclusão das Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica?

A independência e a sociabilidade de uma criança em idade escolar vai se desenvolvendo a partir de novas experiências e, nesse momento necessita de orientação e adaptação do espaço escolar.


A função do professor é fazer com que haja no ambiente afeição, interesse e estímulo.

As Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica constitui de um sistema narrativo de dois códigos que atuam com interação: o verbal e o visual, separá-las é puramente didático.

Podemos assim aproveitar o visual onde nesta fase chama muita atenção das crianças.

A Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica é repleta de personagens, existentes de A a Z. Separados em letras para compor o alfabeto ilustrativo.

Alfabeto este, que as crianças passam a assimilar o personagem à letra, como na letra A, os personagens Anjinho, Astronauta e Aninha. Contando a história de cada um deles, o Anjinho é o anjo da guarda da Turma.

Em cada uma das letras existe um poema que ajuda as crianças a perceberem a fonética das letras:

Ela está no Astronauta

e nas asas do Avião

Na Aninha e no Anjinho

Na arara e no Azulão (exemplo)



Juntamente com as crianças monta-se uma gibiteca e uma brinquedoteca, não precisa necessariamente na gibiteca conter somente revistas da Turma da Mônica, porém estas chamarão mais atenção das crianças, pois aos poucos no decorrer do ano, elas passarão a conhecer cada personagens e a deduzirem (mesmo sem poder ler) o que cada personagem fala.

O professor conta pequenas histórias dos gibis para que eles saibam a ordem dos quadrinhos e dos balões.

Segundo Carvalho:

Justamente por serem histórias, é que as Histórias em Quadrinhos representam um rico material para se trabalhar em aulas de português. Na verdade, é essa disciplina que podemos trabalhar com as crianças desde a mais tenra infância, antes mesmo que saibam escrever (Carvalho, 2006,p.90).

A história em Quadrinhos da Turma da Mônica mistura textos e imagens atraentes para os pequenos, pois são histórias de personagens que tem a idade e o comportamento igual a muitos deles.

Como o Cascão que não gosta de tomar banho e muitos nessa idade, também não, e assim o professor aproveita para trabalhar a higiene e preconceitos e a oralidade, pois existem crianças que falam errado como o Cebolinha, porém outras falam de maneira diferente por terem vindo de outros estados.

Para Carvalho

Não existe falar errado. Existe o falar diferente. A oralidade reflete a diferentes culturas as quais as pessoas pertencem e devemos ter tolerância com ele. Já a ortografia, nesta sim existe o certo e o errado, pois é uma convenção com leis e regras. (Carvalho, 2006.p.91).

O professor deve adaptar as atividades a realidade da sala, aprimorando, reinventando e inovando, podendo aproveitar a cruzadinha, caça-palavras que estão dispostos em passatempos da Turma da Mônica e sites.

O professor deve estar em constante pesquisa, para poder trazer sempre coisas novas, atuais para as aulas não se tornarem maçante.

Existem dedoches e fantoches da Turma, para brincadeiras de teatros, que ajudam a criatividade e a socialização das crianças.

Os Quadrões da Turma da Mônica também auxiliam o professor a trabalhar artes na sala de aula, pois com eles, a crianças conhecem grandes pintores através de pinturas repintadas pelo autor da Turma Maurício de Souza, como a Monicalisa entre outros. Este trabalho aprimora o olhar das crianças para a arte e imaginação.

Os quadrinhos envolvem toda uma concepção de desenho, de humor, de ritmo, de intervenção, de situações das quais defrontamos. São partes integradas da cultura deste século e não devemos esnobá-las, e sim levá-la a sério.

A HISTÓRIA EM QUADRINHOS DA TURMA DA MÔNICA NA VIDA DA CRIANÇA EM INÍCIO DE SUA ESCOLARIZAÇÃO.

Não existem regras. No caso dos quadrinhos, pode-se dizer que o único limite para seu bom aproveitamento em qualquer sala de aula é a criatividade do professor e sua capacidade de bem utiliza-los para atingir seus objetivos de ensino. (Vergueiro, 2007, p.26)




O início da vida escolar é uma etapa muito importante para as crianças. Criam-se expectativas, onde as crianças irão descobrir um mundo cheio de desafios, principalmente se tratando de sua inserção num mundo em que irá descobrir a leitura e escrita.

Podemos considerar as Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica um tema que será desenvolvido por outros meios de comunicação, para aprofundar um conceito, gerar discussão, ilustrar uma idéia, uma forma lúdica, para cantos, alfabeto, entre outras coisas que auxiliam o ambiente alfabetizador.

Contudo é necessário destacar como as Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica influenciam na vida escolar da criança com cores, personagens lúdicos, brinquedos, ajudando no desenvolvimento dos mesmos, levando-se em consideração que esta pesquisa retrata a realidade de uma Escola Municipal de Educação Infantil.