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A idéia que norteou este trabalho está voltada para a relação das Histórias em Quadrinhos com o processo de alfabetização, um processo muitas vezes que se inicia no seio familiar, pois desde cedo a maioria das crianças tem contato com as Histórias em Quadrinhos. Grande parte dos professores ainda acredita que as Histórias em Quadrinhos não tem influência e nem desperta a curiosidade e a aprendizagem das crianças. É preciso quebrar este mito, e acreditar que as Histórias em Quadrinhos em sala de aula faz um grande diferença na aquisição da escolaridade. Por tanto o problema da pesquisa é: Qual a influência das Histórias em Quadrinho no processo de alfabetização? Examinado a questão acima e o que permeiam o tema central da pesquisa, considero que essa investigação tem por finalidade esclarecer como é a Influência das Histórias em Quadrinhos no Processo de Alfabetização.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Onde tudo começou

Esta pesquisa se dá num contexto de uma escola municipal, localizada em um bairro próximo ao centro de Itapecerica da Serra, que oferece a Educação Infantil. Para a realização da pesquisa, foram elaborados questionários, observação e leituras bibliográficas. O questionário contém questões abertas e fechadas, os públicos alvos são alunos do pré e profissionais da Educação Infantil.


Concentrei minhas observações nos alunos que freqüentam o Pré, justamente por se encontrarem em processo de alfabetização.

O tema foi escolhido mediante ao projeto Turma da Mônica, desenvolvida pelos professores da escola investigada.

A pesquisa tem por objetivo verificar como se dá a influência das Histórias em Quadrinho no processo de alfabetização:

-Identificar o mito Histórias em Quadrinhos em sala de aula;

-Compreender se as Histórias em Quadrinhos são um meio de comunicação de massa, de grande penetração popular;

Uma das maiores frustrações para os professores é descobrir que seus alunos podem aprender através de gibis, sendo que na sua época de escola, gibi era somente para alunos ditos “burros”, e os professores os proibiam dentro de sala de aula.

Durante ao tempo que venho me dedicando ao exercício do magistério atuando sempre em classes de alfabetização, percebi que muitos professores encontram dificuldades para auxiliar seus alunos no uso dos gibis, pois estes vêem somente o uso do gibi como meio de distração.

No entanto, há outros motivos que dificultam essa influência:

- A integração com o trabalho desenvolvido pelo educador;

-A dificuldade de enxergar o gibi como um bom material didático;

No processo de alfabetização, as crianças que tem contato com os gibis, com o ambiente rico em oportunidades se desenvolvem melhor e mais rápido, os que apresentam dificuldades conseguem ter avanços significativos.

Neste sentindo, esta investigação pretende contribuir para que as Histórias em Quadrinhos possam atuar de maneira expressiva no processo de alfabetização, oferecendo esclarecimento e possíveis ações.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (9394/96) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (2001,p.2)

O emprego dos quadrinhos e sugestões de mudanças dos Conteúdos Programáticos das Disciplinas do Ensino Fundamental, apresentada em 1997 pelo Ministério da Educação e Cultura.



Como a história em quadrinhos misturam textos e imagens, são extremamente atraentes para os pequenos. E como textos e imagens se completam em uma história é possível tentar interpretar o que está acontecendo sem saber ler o texto (Carvalho, 2006, p. 90).



Para tanto o gênero Histórias em Quadrinho da às crianças a sensação de serem leitoras, o que é importante no processo de alfabetização, onde muitas vezes as crianças vem com a idéia erronia que “não sei ler” quebrando assim o medo.

No capítulo 2, desenvolvo a temática que envolve as crianças e os ambientes de aprendizagens a que estão expostos, dou destaque ao tabu que há sobre as Histórias em Quadrinhos, e a importância do ambiente alfabetizador.

No capítulo 3, pretendo enfocar a participação das Histórias em Quadrinhos no processo de ensino aprendizagem e escolho a Turma da Mônica para a organização do Espaço escolar e as atividades.

No capítulo 4, trato de uma questão importante, de como uma EMEI, trabalha esse tema na escola. E como os professores atuam tentando envolver seus alunos.




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