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A idéia que norteou este trabalho está voltada para a relação das Histórias em Quadrinhos com o processo de alfabetização, um processo muitas vezes que se inicia no seio familiar, pois desde cedo a maioria das crianças tem contato com as Histórias em Quadrinhos. Grande parte dos professores ainda acredita que as Histórias em Quadrinhos não tem influência e nem desperta a curiosidade e a aprendizagem das crianças. É preciso quebrar este mito, e acreditar que as Histórias em Quadrinhos em sala de aula faz um grande diferença na aquisição da escolaridade. Por tanto o problema da pesquisa é: Qual a influência das Histórias em Quadrinho no processo de alfabetização? Examinado a questão acima e o que permeiam o tema central da pesquisa, considero que essa investigação tem por finalidade esclarecer como é a Influência das Histórias em Quadrinhos no Processo de Alfabetização.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Observação

Para realizar o meu trabalho, procurei observar as crianças de cinco a seis anos, em idade pré-escolar.


Foi preciso a observação para contribuir e complementar o que foi lido para realizar este trabalho.

Na minha observação pude perceber que os professores tentam utilizar de forma bem planejada os quadrinhos da Turma da Mônica como ferramenta didática e multidisciplinar. Passando assim a deixar os gibis dispostos na escola, ao alcance das crianças, para que elas pudessem sentir o prazer de manusear, sem a obrigação imposta pelo professor.

Com os gibis ao alcance, as crianças passaram a aproveitar seus tempos livres para “verem” os gibis, contarem histórias para os amigos, sem medo de “tentar ler” as ilustrações.

Os professores também passaram a ler gibis, para conhecerem melhor o universo das crianças.

Com o conhecimento de cada personagem da Turma, as crianças passaram a tentar escrever e desenhar a personagem que eles mais gostam.

Algumas crianças passaram a se identificar com alguns personagens, e na hora da brincadeira assumiam o papel deste.

Quando é preciso que as crianças façam escritas espontâneas, elas fazem sem medo, e sempre assimilam a inicial da palavra pedida com a personagem da Turma da Mônica.

Nesse processo de alfabetização, os instrumentos de escrita e leitura são fatores fundamentais desse período que o aluno está sendo submetido a conhecer o mundo a sua volta e o significado das coisas e fatos que lhes são apresentados.

A história em quadrinhos, nesse processo de alfabetização e letramento, é de grande importância, pois além de divertir, esse gènero literário também pode fornecer subsídios para o desenvolvimento da capacidade de análise, interpretação e reflexão do leitor. (Borges, 2007,p.87)

Assim, a história em quadrinhos Turma da Mônica estimulou a imaginação, a criatividade e despertou o interesse pela leitura e escrita; desde cedo ofereceu oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos sobre o mundo aumentando suas criatividades e aguçando sua imaginação.

A sala de aula ficou mais lúdica, descontraída e prazerosa.

Por meio das imagens permitiram que as crianças compreendessem o que estavam lendo ou imaginassem o que poderia estar escrito; a leitura passou a ser expressiva, gerando idéias e proporcionando conhecimentos.

Freire afirma:

Do ponto de vista do uso da linguagem escrita, pode-se dizer que as histórias em quadrinhos têm algumas particularidades que interessam aos educadores, apresentando uma mistura de imagens e textos. A imagem é um instrumento mediador de aprendizagem mito importante e que muitas vezes é subestimado. (Freire, 1990,p.72).

A história em quadrinhos colaborou na alfabetização pelo fato de dirigir indicações que remotam os significados, mesmo sem o conhecimento da palavra escrita.

De acordo com Freire: Do ponto de vista educacional o trabalho pedagógico com histórias em quadrinhos convoca a aplicação de vários conhecimentos e demanda a construção dos outros tantos novos. (Freire,1990, p.60)

A Turma da Mônica, história em quadrinhos, aborda temas cotidianos, de interesse da criança, permitindo a criança a se reconhecer no personagem e se ver em situações semelhantes de sua própria vida, tornando-se para um produto da imaginação.
 

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