A independência e a sociabilidade de uma criança em idade escolar vai se desenvolvendo a partir de novas experiências e, nesse momento necessita de orientação e adaptação do espaço escolar.
A função do professor é fazer com que haja no ambiente afeição, interesse e estímulo.
As Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica constitui de um sistema narrativo de dois códigos que atuam com interação: o verbal e o visual, separá-las é puramente didático.
Podemos assim aproveitar o visual onde nesta fase chama muita atenção das crianças.
A Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica é repleta de personagens, existentes de A a Z. Separados em letras para compor o alfabeto ilustrativo.
Alfabeto este, que as crianças passam a assimilar o personagem à letra, como na letra A, os personagens Anjinho, Astronauta e Aninha. Contando a história de cada um deles, o Anjinho é o anjo da guarda da Turma.
Em cada uma das letras existe um poema que ajuda as crianças a perceberem a fonética das letras:
Ela está no Astronauta
e nas asas do Avião
Na Aninha e no Anjinho
Na arara e no Azulão (exemplo)
Juntamente com as crianças monta-se uma gibiteca e uma brinquedoteca, não precisa necessariamente na gibiteca conter somente revistas da Turma da Mônica, porém estas chamarão mais atenção das crianças, pois aos poucos no decorrer do ano, elas passarão a conhecer cada personagens e a deduzirem (mesmo sem poder ler) o que cada personagem fala.
O professor conta pequenas histórias dos gibis para que eles saibam a ordem dos quadrinhos e dos balões.
Segundo Carvalho:
Justamente por serem histórias, é que as Histórias em Quadrinhos representam um rico material para se trabalhar em aulas de português. Na verdade, é essa disciplina que podemos trabalhar com as crianças desde a mais tenra infância, antes mesmo que saibam escrever (Carvalho, 2006,p.90).
A história em Quadrinhos da Turma da Mônica mistura textos e imagens atraentes para os pequenos, pois são histórias de personagens que tem a idade e o comportamento igual a muitos deles.
Como o Cascão que não gosta de tomar banho e muitos nessa idade, também não, e assim o professor aproveita para trabalhar a higiene e preconceitos e a oralidade, pois existem crianças que falam errado como o Cebolinha, porém outras falam de maneira diferente por terem vindo de outros estados.
Para Carvalho
Não existe falar errado. Existe o falar diferente. A oralidade reflete a diferentes culturas as quais as pessoas pertencem e devemos ter tolerância com ele. Já a ortografia, nesta sim existe o certo e o errado, pois é uma convenção com leis e regras. (Carvalho, 2006.p.91).
O professor deve adaptar as atividades a realidade da sala, aprimorando, reinventando e inovando, podendo aproveitar a cruzadinha, caça-palavras que estão dispostos em passatempos da Turma da Mônica e sites.
O professor deve estar em constante pesquisa, para poder trazer sempre coisas novas, atuais para as aulas não se tornarem maçante.
Existem dedoches e fantoches da Turma, para brincadeiras de teatros, que ajudam a criatividade e a socialização das crianças.
Os Quadrões da Turma da Mônica também auxiliam o professor a trabalhar artes na sala de aula, pois com eles, a crianças conhecem grandes pintores através de pinturas repintadas pelo autor da Turma Maurício de Souza, como a Monicalisa entre outros. Este trabalho aprimora o olhar das crianças para a arte e imaginação.
Os quadrinhos envolvem toda uma concepção de desenho, de humor, de ritmo, de intervenção, de situações das quais defrontamos. São partes integradas da cultura deste século e não devemos esnobá-las, e sim levá-la a sério.
Desda minha infância tenho verdadeira paixão pela Turma da Mônica, e ao me tornar professora resolvi fazer as minhas aulas lúdicas utilizando aquilo que mais gosto, por isso esse trabalho. Bjs a todos que me visitam
Quem sou eu
- TURMA DA MÔNICA POR CAREN PAPES
- A idéia que norteou este trabalho está voltada para a relação das Histórias em Quadrinhos com o processo de alfabetização, um processo muitas vezes que se inicia no seio familiar, pois desde cedo a maioria das crianças tem contato com as Histórias em Quadrinhos. Grande parte dos professores ainda acredita que as Histórias em Quadrinhos não tem influência e nem desperta a curiosidade e a aprendizagem das crianças. É preciso quebrar este mito, e acreditar que as Histórias em Quadrinhos em sala de aula faz um grande diferença na aquisição da escolaridade. Por tanto o problema da pesquisa é: Qual a influência das Histórias em Quadrinho no processo de alfabetização? Examinado a questão acima e o que permeiam o tema central da pesquisa, considero que essa investigação tem por finalidade esclarecer como é a Influência das Histórias em Quadrinhos no Processo de Alfabetização.
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